Festival Tokka faz edição do Orgulho LGBT+ apontando para novos tempos na balada
O festival Tokka Pride fez sua edição do Orgulho LGBT+ em São Paulo (SP) no último sábado, 2ee, apontando a tendência de deliciosa mistura de pessoas, tipos, personalidades, sons. O Tokka mostra que se antena ao novo mundo, aquele onde tudo acontece ao mesmo tempo agora e onde todo mundo tem espaço para suas paixões e bandeiras.
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Um estúdio de tatuagem ao ar livre estava ali à disposição para quem quisesse marcar algo na pele permanentemente. E ficou bem movimentado. Logo em frente, uma caixa espelhada de uma famosa marca de roupas bem popular entre os LGBT+ fez a festa de quem queria garantir aquela boa foto para as redes sociais – mais um sinal dos novos tempos.
Bebidinhas geladas, comidinhas deliciosas e espaço para sentar para quem não estava tão animade para as pistas. Eram duas, cheias de atrações mega dançantes para o grande público que encheu a Fabriketa, no Brás. Porque os novos tempos consideram que a balada é de todes, inclusive dos que sentam (no banco).
Mas para quem queria mesmo era fervo, conseguiu. A maravilhosamente representativa DJ Ella de Vuono abriu a pista menor com um house nostálgico, mas não antigo, com toques modernos e muito remelexo. Ela foi seguida por Guga Rahner em um line-up que contou ainda com Fancy Inc, Valentina Luz, Groove Delight, Barja, Bacci, Camila Jun, Etcetera, From House to Disco, , Ledah, Nega Nervous e Paulete Lindacelva.
Porque os novos tempos consideram que a balada é de todes, inclusive dos que sentam (no banco).
Mostrando sua evolução em seis anos de existência, o Tokka Pride torna-se uma plataforma de entretenimento com propósito, seguindo algumas diretrizes que moldam seu futuro, como a obtenção do Selo Igual, da Women’s Music Event (WME), que reconhece o propósito da equidade de gênero no festival, pois mais de 80% do line-up é formado por mulheres.