A Diego Bragà – Foto de João Barriga & João Mendes
Uma sex symbol do futuro: não-binária, transfeminista, pura androginia latino-americana. Esta é Superputa
Uma figura não-binária, sensual e misteriosa. Uma heroína da música, da vida, doce e provocativa. Uma sex symbol do futuro: não-binária, transfeminista, pura androginia latino-americana. Esta é Superputa, uma figura imagética criada pela artista não-binária transfeminista Diego Bragà e que é a superstar do EP visual “Superputa Spiritual”, que chega em todas as plataformas em 14 de julho, Dia Internacional das Pessoas Não-Binárias, via Tratore.
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O EP reúne as faixas: “Réquiem” (coprodução musical de Boss in Drama), “Superputa Fatal”, “Sugar Free” e “Arco-Íris de Energia”, primeiro single coproduzido por duas artistas trans portuguesas Filipe Sambado e Diana XL. Diego também assina as composições e a produção musical das músicas, que virão acompanhadas de videoclipes no YouTube.
Os clipes serão lançados semanalmente, todas as sextas, a partir do dia 14, mas saem previamente dia 8 de julho, na programação do Festival Fitei (http://www.fitei.com/pt/), evento ligado à Parada LGBTQIAPN+ do Porto, em Portugal.
É um pouco esquizofrênico, alienígena e confuso no melhor dos sentidos, refletindo a minha própria vivência enquanto pessoa não-binária.
“A Superputa é um grito de sobrevivência. Ela evoca um empoderamento de gênero e também uma libertação para as pessoas que não são queers brincarem, refletirem. É um convite a ouvir, entender e a olhar para as pessoas não-binárias e pensar sobre a humanidade no geral, num sentido de se experimentar”, afirma a cantautora Diego.
As canções enfatizam recortes de vivências pessoais, com uma sonoridade hyperpop, por se tratar de um gênero musical que dá possibilidades, que desconstrói. Além dos efeitos e da música eletrônica, outras referências são Britney Spears e Xuxa, artistas POP, sensuais, fenomênicas, mas ao mesmo tempo, humanas e vulneráveis.
“Eu componho a letra e a melodia, enquanto isso, visualizo efeitos, sons e sensações que gostaria de transmitir com a música. Depois, busco essas lacunas na produção musical. É um pouco esquizofrênico, alienígena e confuso no melhor dos sentidos, refletindo a minha própria vivência enquanto pessoa não-binária”, explica Diego, de 30 anos, nascide e criade em Belo Horizonte, e que reside há cinco anos em Portugal.