Artista sul-africana explora nova mídia para destacar visibilidade da comunidade LGBT+
A artista e ativista visual sul-africana Zanele Muholi é um dos nomes mais legais da arte quuer do momento e a gente precisa apresentar essa diva para você. Ela atualmente está com uma nova exposição homônima no Southern Guild, em Los Angeles, Estados Unidos, onde seus autorretratos ganham forma em grandes fotografias e esculturas de bronze de grande porte.
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Conhecida por utilizar a fotografia para educar o público sobre a comunidade queer por mais de duas décadas, Muholi agora expande sua arte para novas mídias. A exposição apresenta peças da série contínua de autorretratos “Somnyama Ngonyama: Hail the Dark Lioness” (2012–), onde Muholi utiliza itens cotidianos para se adornar e criar personagens, abordando temas como saúde, bem-estar e o status legal de pessoas LGBT na África do Sul.
As esculturas de Muholi, algumas envoltas em vestes clericais e outras representando úteros e genitálias, trazem questões de religião, anatomia e sexualidade, incluindo homossexual, à tona. A exposição também reflete sobre o legado de figuras como Frida Kahlo e Claude Cahun, reconhecendo a influência desses artistas em seu trabalho.