Cantora e compositora Marcela Brandão lança o single “Quando eu era bem pequena”
A cantora e compositora Marcela Brandão lança o single “Quando eu era bem pequena”, dia 16 de maio, sexta, em todas as plataformas de música. Composta por André Moreno — do duo FESTIM — a canção traz uma narrativa sensível sobre as lembranças de uma infância leve, marcada pela ingenuidade típica da criança, embalada por uma melodia intimista de viola caipira. A música faz parte do próximo álbum de Marcela, “Pedra Gigante”, com lançamento previsto para junho. A produção musical é do multiartista Luã Yvys.
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Com a voz de quem conta uma história e com o uso de poucos instrumentos na introdução, Marcela define a música como uma espécie de confissão de sua infância. Criada entre a capital e o interior de São Paulo, ela tem raízes profundas no ambiente rural, algo que se reflete diretamente em sua sonoridade. O contato com a natureza, com os animais e as típicas festas de interior ajudam a construir o imaginário presente no repertório da cantora.
“Na instrumentação, os violões usam uma afinação (Nashville) que remete à viola caipira, mas com outro sotaque. Ao longo da música, os instrumentos vão se intensificando, quase como uma cavalgada e, ao final, terminamos com refrão positivo – o que aponta para a vida que essa criança vai encarar”, reflete a artista, que tem parcerias já lançadas com nomes como Renato Teixeira e Lan Lanh.
A artista revela que o contato com a natureza, com os bichos, com a música local, com as festas e os barulhinhos ambientes são os elementos da sua infância que mais moldaram sua identidade musical, também inspirada no trabalho de referências como Cássia Eller, Chico Buarque, Nando Reis e Renato Teixeira.
A capa de “Quando eu era bem pequena” reforça a atmosfera nostálgica da canção. Com tons descoloridos, texturas que remetem a fotos e vídeos antigos, e uma tipografia que lembra cartas datilografadas, a arte traz Marcela diante de uma grande janela, olhando para trás — como se revisse o próprio passado.
“A capa transmite essa mistura de sentimentos que a música carrega: é uma solidão boa, quase um reencontro comigo. A ideia era criar um ambiente nostálgico, como se fosse uma memória antiga que você encontra guardada em uma caixa de cartas”, conclui Marcela.
