Vivendo o Círculo da Vida

Por André Máximo*

Vamos ser sinceros pelo menos uma vez? O mundo dá voltas. Sempre nos damos conta de que chegamos naquele ponto de partida onde precisamos mudar e dar o “start” para começar uma nova meta ou iniciar um novo ciclo, no amor, na carreira exercida, nos estudos ou em qualquer outra área de nossas vidas.

Normalmente, ficamos perdidos, pois não percebemos ou sabemos o exato momento de quando, e onde, finalizamos esse ponto para dar esse “novo começo”.

As dificuldades impostas por nossos comportamentos perante a vida deixam “aos ventos” nossa percepção sobre os ensinamentos proporcionados pelos nossos atos. Já sabemos que a vida é um ciclo onde: nascemos, vivemos e morremos. Assim como qualquer receita de bolo.

Estudamos a receita, compramos os ingredientes, misturamos tudo, assamos e, se der tudo certo, nos alimentamos para depois guardarmos as boas recordações.

Não é pulando as 7 ondinhas no Ano Novo ou assoprando as velinhas de seu aniversário que algo mudará. O tempo da Terra é diferente do tempo espiritual.

Ah… e se o bolo der errado? Onde foi que parei de prestar atenção na receita? Será que coloquei pouco fermento? Assou demais? O ovo estava estragado? Faço outro ou sirvo esse bolo assim mesmo? Quantos questionamentos, né?

É o “assim caminha a humanidade” dos conformistas. Mas você não deveria viver nessa culpa de erros e acertos para evoluir, certo? É necessário compreender seus atos e tomar posse do seu comportamento na evolução como pessoa e espírito, ser humano e alma.

Observe tudo que ocorreu no seu ciclo. Coloque cada coisa em seu devido lugar e no tempo. Avalie cada setor sem julgamento. Sinta o que aprendeu com os acontecimentos. Existem muitos ensinamentos na vida que passam despercebidos. Às vezes por arrogância, outras por falta de estudos práticos. Mas a escola da vida é contínua. Pena quando ficamos de “recuperação” e tornamos esse período um pouco pesado e doloroso.

Diariamente um novo ciclo se inicia, principalmente quando você acorda. Não é pulando as 7 ondinhas no Ano Novo ou assoprando as velinhas de seu aniversário que algo mudará. O tempo da Terra é diferente do tempo espiritual. O Sol, por exemplo, não nasce porque você quer. Cada coisa nesse universo trabalha à sua maneira, no seu tempo e no seu espaço. E porque não pensar assim, com humildade, amor e gratidão para participar do movimento universal? O Sol levou anos para tornar-se esse grande astro. Atrair os planetas e fortalecer o movimento cíclico de cada um. Não existe planeta ruim, cada um deles se movimenta conforme as devidas oportunidades lhe foram ofertadas.

Observe tudo que ocorreu no seu ciclo. Coloque cada coisa em seu devido lugar e no tempo. Avalie cada setor sem julgamento. Sinta o que aprendeu com os acontecimentos.

A Terra está cumprindo com sua evolução. Sofrendo com a destruição daqueles que ajudaram a germiná-la. Mas, um dia, esses entenderão a sua importância e irão girar conforme ela gira em torno do Sol.

Por hoje, entenda a sua importância em seu mundinho interior, seus atos e fugas, o aprendizado e o conhecimento, os amores e as desilusões, ou seja, seus ciclos.

Fortaleça seus laços de amor pela vida e por tudo que lhe foi, e que ainda será ofertado. Não é obrigatório aceitar nada. Mas deve-se entender internamente o porquê daquilo que não te serve mais ou que virá a servir.

Estar preparado para consertar seus erros com humildade e gratidão sempre será um desafio. Evite julgamentos de culpa que impeçam seu crescimento. Tudo isso porque a Roda da Vida continua a girar. E você vai se confrontar, graças às oportunidades Divinas que lhe forem ofertadas, para que retorne para sua evolução espiritual e continuar a girar.

O Sol, por exemplo, não nasce porque você quer. Cada coisa nesse universo trabalha à sua maneira, no seu tempo e no seu espaço.

Não deixe que as grandes mudanças na sua vida se tornem um fardo a ser ofertado para o Universo. Seja único, evolua e volte a bailar junto com todas as forças divinas que existem dentro de ti.

E caminhe firme, girando feliz porque não existe um ponto final para ti.

*André Máximo, 42 anos, tarólogo, reikiano e umbandista.

Instagram @andremaximo