Meninas da Casa Florescer são clicadas em projeto de resgate da autoestima e do amor-próprio

Mais do que viver, todes temos o direito de viver bem, e isso está diretamente relacionado com o amor-próprio que carregamos, ou não. Quando a vida bate duro demais, esse amor-próprio pode adormecer e a autoestima desvanecer, mas não se depender do fotógrafo Paulo Silva.

Ele é o autor do maravilhoso Projeto Maravilhosas, que clicou toda a maravilhosidade das maravilhosas meninas da maravilhosa Casa Florescer (conheça mais clicando aqui), em São Paulo, para provar que basta um olhar mais atencioso, com mais carinho, para que a beleza de todes exploda na nossa cara. Essencial para quem sofre preconceito até mesmo dentro da comunidade LGBT.

“Em algum momento da sua vida, você já deve ter ouvido que para amar alguém, primeiro é preciso amar a si mesma. A autoestima está relacionada com a maneira como que as pessoas encaram seus sentimentos. A forma como se sente em relação à segurança, motivação, vontade de viver e amar-se”, conta Paulo.

Decidi usar a fotografia como instrumento para potencializar a autoestima e ao mesmo tempo dar visibilidade à mulher trans e travesti, pois de longe são as que mais sofrem com o estigma e discriminação.

“Por esse motivo, decidi usar a fotografia como instrumento para potencializar a autoestima e ao mesmo tempo dar visibilidade à mulher trans e travesti, pois de longe são as que mais sofrem com o estigma e discriminação.” E o resultado foi para lá de belíssimo, um poderoso resgate de sorrisos, feições e vontade de viver.

Paulo conta que “depois das fotos prontas, as mulheres fotografadas começavam a se enxergar de outra forma, ter um outro olhar sobre o próprio corpo. A sensação era de um choque da beleza que elas tinham e não viam, porque antes só prestavam atenção nos defeitos. Ainda escuto coisas do tipo ‘não fotografa minha barriga ou minha perna’. Mas quando elas veem as imagens percebem partes do corpo que nem prestavam atenção, mas que ali eram exaltadas positivamente”.

Os ensaios são feitos gratuitamente, mas a ideia é expandir para ajudar cada vez mais mulheres trans e travestis. “Minha missão é fazer com que cada uma dessas mulheres possa se olhar de outras formas, enxergar não somente os defeitos, mas acima de tudo as qualidades e beleza sem medo de expressá-las, pois não há preconceito que resista ao sentimento de sentir-se PODEROSA para enfrentar todos os desafios”, dispara.

Minha missão é fazer com que cada uma dessas mulheres possa se olhar de outras formas, enxergar não somente os defeitos, mas acima de tudo as qualidades.

São meninas super-poderosas Aimee, Anita, Daria, Dianna, Deusa, Fabiola, Gabriela, Gabriely, Kristen, Letícia, Lorena, Priscila, Naty, Nayara, Rebeca, Sasha, Simone, Thássia, Thayla e Victoria. “ Precisamos juntos transformar o olhar da sociedade, pois a beleza de verdade é não ter preconceito.”

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