Banda Clandestinas resgata energia e rebeldia da música contra os padrões da sociedade  

Vem de Jundiaí (SP) o forte grito contra o conservadorismo da Banda Clandestinas, que surgiu em 2017 com a união de Alline Lola (guitarra e voz), Camila Godoi (Contrabaixo e voz) e Natalia Benite (bateria e voz). Com álbum homônimo disponível nas plataformas digitais, as clandestinas não poupam energia e evocam toda a rebeldia que um dia a música já conheceu contra o CIStema. 

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São 13 canções sinalizando um caminho e quem o percorre vai, aos poucos, conhecendo melhor a Clandestinas, suas bandeiras de luta e seu modo de fazer arte. Este é um álbum conceitual e algumas paisagens podem ser reconhecidas ao longo da travessia.  

Vozes ecoando inquietações feministas numa perspectiva interseccional; dores, abusos e denúncias por uma sociedade mais justa; formas de amar fora dos padrões hetero-cis-normativos, gritos de luta e resistência. E como a jornada é transformadora, os passos de quem a aprecia vão construindo, de forma autônoma, suas próprias veredas libertadoras. 

Nós, Clandestinas, existimos e, junto com todas as mulheres e pessoas LGBTQIA+, continuaremos incomodando e gritando arte e luta

A banda conta que surgiu da necessidade de se fazer ouvida em seus questionamentos sobre padrões de gênero e sexualidade, utilizando a música como ferramenta de luta. “Nós, Clandestinas, existimos e, junto com todas as mulheres e pessoas LGBTQIA+, continuaremos incomodando e gritando arte e luta.” 

Clandestinas avisa: “com as nossas músicas, os nossos corpos e com os nossos afetos, combatemos o machismo, o patriarcado, o racismo, a LGBTfobia e todas as várias formas de opressões estruturais”. Necessárias.

InstagraM @bandaclandestinas
Fotos: Meire Ramos