Israelense Raphael Perez aposta no estilo naif em obras cheias de representatividade LGBT
É para um mundo que precisa cada dia mais de cor, amor e inocência que o israelense Raphael “Rafi” Perez (1965) faz suas obras. Assumidamente gay, foi casado com Assaf Henigsberg, que também serviu de modelo para algumas de suas pinturas.
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Perez pinta paisagens urbanas em um estilo ingênuo, retratando a vida nas ruas da cidade, parques e lugares públicos em uma paleta de cores brilhantes. Muitas de suas obras são agrupadas em séries – homens e mulheres, famílias gays, pinturas esféricas de Tel Aviv e Jerusalém como centros multiculturais.
Seu talento esperou um pouco para desabrochar de vez, ele só começou a pintar aos 23 anos de idade. Seus primeiros trabalhos focaram nos relacionamentos humanos, às vezes usando flores como metáfora. Começou a pintar enquanto ainda vivia com uma mulher, refletindo a união hétero nas obras.
Mas sempre sentiu o conflito interno que havia nisso. Hoje ele descreve sua arte como “um reflexo de toda a comunidade gay – pessoas no armário, amor maduro, famílias gays, ícones políticos gays e ícones culturais”. E lista como principais influências em seu trabalho Nahum Gutman e David Hockney .
Desde 2016, tem uma exposição permanente no Centro Internacional de Convenções de Jerusalém.
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