Cristina Silvestri já deu parecer favorável
Paraná quer campanha para incentivar público LGBT a ir aos estádios de futebol
O Estado do Paraná quer reverter sua imagem de preconceituoso e pretende realizar uma campanha, permanente, de incentivo à participação de mulheres e comunidade LGBTI+ em eventos esportivos. A iniciativa está em análise pela Assembleia Legislativa paranaense e já recebeu seu primeiro sim.
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O projeto já tem o parecer favorável da deputada estadual Cristina Silvestri (CDN). O projeto prevê uma campanha permanente de incentivo à participação de mulheres e comunidade LGBTI+ em eventos esportivos, principalmente nos estádios de futebol do Paraná.
Durante a análise da proposta na Comissão de Constituição e Justiça, o deputado estadual Tadeu Veneri (PT) explicou porque ainda é preciso reforçar esse tema. Segundo ele, o ambiente dos estádios, precisa ser adaptado. Já a deputada Mabel Canto (PP) lembrou que o público feminino tem aumentado nas partidas de futebol e toda forma de conscientização é válida.
O texto estabelece diretrizes para combater a violência contra as mulheres e à população LGBT por meio da promoção da conscientização, da educação em direitos, do acolhimento e atendimento adequado às vítimas. Também sugere a criação de canais de denúncia e de suporte jurídico e psicológico para quem sofrer agressões.
O projeto foi protocolado em agosto e segue para inclusão na ordem do dia para que possa ser votado em plenário.
Nacional
Projeto do deputado federal Alexandre Frota multa clubes por atos homofóbicos ou de racismo em estádios. O Projeto de Lei 81/20 proíbe atos de racismo ou praticados contra a população LGBT em locais de prática esportiva, como estádios de futebol, pistas de atletismo e ginásios poliesportivos. Segundo o texto, que tramita na Câmara dos Deputados, a fiscalização desses atos caberá aos municípios e ao Distrito Federal.
A proposta prevê que os executivos locais poderão punir clubes ou responsáveis pelos locais de evento caso os torcedores pratiquem a conduta criminosa vedada. O projeto prevê ainda que os clubes podem ser responsabilizados caso não adotem atitudes para impedi-las, como a instalação de placas contra racismo e LGBTfobia em locais de grande circulação e visibilidade, como exige o texto.