ESPECIAL ELEIÇÕES: Jhenifer Ragnaroni compõe candidatura coletiva para garantir os direitos LGBT em Mato Grosso do Sul
A professora de Artes Jhenifer Ragnaroni (PSDB) é candidata à deputada estadual pelo Coletivo Somos para mudar a História do Estado de Mato Grosso do Sul. Com o número 45345, a candidatura à Assembleia Legislativa conta ainda com uma mulher bissexual e um homem trans em sua composição diversa de verdade.
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O Coletivo tem como propostas principais a empregabilidade e educação para mulheres vítimas de violência doméstica, projetos voltados para a causa animal e valorização dos profissionais de Educação e melhorias no sistema de ensino e tecnicista. E, claro, empregabilidade para pessoas LGBT, outras minorias e pessoas em situação de vulnerabilidade.
Pretendo imediatamente fazer projetos de lei e lutar para que sejam aprovados, além de ouvir mais ainda a sociedade do meu Estado.
“Escolher pessoas LGBT é escolher representatividade, é escolher alguém que passa ou passou pelos mesmos medos e anseios e, assim, podendo fazer com que sejamos vistos, que tenhamos mais leis que nos protejam e possamos ser mais respeitados”, conta na entrevista a seguir:
Por que as pessoas devem votar em você?
Estou em uma candidatura coletiva, composta por 3 pessoas, eu uma mulher trans preta, Karla Melo que é a cabeça de chapa e é uma mulher bissexual, e Carlos Eduardo, um homem trans. Diante da escolha dos membros desse coletivo as propostas são as mais diversas por pessoas que levam representatividade e conhecimento de causa em toda a elaboração do projeto de governo.
O que você pretende fazer quando se eleger? Quais suas três principais propostas?
Pretendo imediatamente fazer projetos de lei e lutar para que sejam aprovados, além de ouvir mais ainda a sociedade do meu Estado para entender melhor suas necessidades. Nossas propostas principais são empregabilidade e educação para mulheres vítimas de violência doméstica, com direitos violados e em situação de vulnerabilidade. Projetos voltados para a causa animal. E projetos que valorizem os profissionais de Educação com melhores planos de cargos e carreira, além das melhorias no sistema de ensino e tecnicista e empregabilidade para pessoas LGBT, outras minorias e pessoas em situação de vulnerabilidade.
Estou em uma candidatura coletiva, composta por 3 pessoas, eu uma mulher trans preta, Karla Melo que é a cabeça de chapa e é uma mulher bissexual, e Carlos Eduardo, um homem trans.
Qual a importância de votar em e eleger pessoas LGBT por todo o Brasil?
Creio que pessoas LGBT ainda hoje não são respeitadas como deveriam, pessoas trans ainda não têm suporte adequado profissional e assistencial. Escolher pessoas LGBT é escolher representatividade, é escolher alguém que passa ou passou pelos mesmos medos e anseios e, assim, podendo fazer com que sejamos vistos, que tenhamos mais leis que nos protejam e possamos ser mais respeitados.
Como você espera que seja o Brasil em 2023?
Espero que seja um Brasil com um governo eficiente, que nossos representantes saibam e tenham a decência de fazer o melhor para os cidadãos. Que seja um Brasil sem Bolsonaro!
Creio que pessoas LGBT ainda hoje não são respeitadas como deveriam, pessoas trans ainda não têm suporte adequado profissional e assistencial.
Qual seu maior sonho?
Viver numa sociedade justa e igualitária, em que ninguém passe fome, que nenhuma mulher se submeta a maus tratos por não conseguir se manter sozinha, que pessoas com direitos não tenham que passar por isso novamente e tenham suporte e que as pessoas LGBT, principalmente pessoas trans, tenham espaços sociais garantidos, longe da marginalidade e livre dos estereótipos que a sociedade pregou.
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