Terceira onda da pandemia deve esticar a crise para a população LGBT, mas veja como você pode ajudar!
Os dados apontam que a chamada terceira onda da pandemia infelizmente está chegando e o cenário de crise deve se prolongar – assim como a necessidade de muitas pessoas LGBT. Abaixo uma nova lista de iniciativas que estão fazendo a diferença com arrecadação de itens básicos de limpeza e alimentação e geração de renda.
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No Rio de Janeiro (RJ), a Casa Nem está recebendo doações em dinheiro via depósito, por live, vaquinha e Pix para continuar seu trabalho de acolhimento à nossa população. O coletivo radical, anticapitalista, vegano, queer e feminista também recebe doações físicas, que podem ser entregues na Rua Dois de Dezembro, número 9, no Flamengo. E os animais de estimação da Casa estão aceitando doações de ração.
Em São Paulo (SP), um time de volunqueers tem feito a diferença no almoço de domingo de muita gente na ação Quentinhas do Arouche. É a distribuição de alimentos e kits de higiene básica no local mais simbólico e histórico para os LGBT na cidade. As doações podem ser feitas pelo Pix quentinhasdoarouche@gmail.com (e-mail).
Em Aracaju (SE), a Astra Direitos Humanos e Cidadania LGBT tem a Acódi LGBT, campanha virtual de arrecadação de dinheiro e cestas-básicas e produtos de higiene pessoal e limpeza. “Estamos com 36 pessoas na espera, e já nos preocupamos com a necessidade de aporte dos primeiros 72 beneficiados, que já buscam a informação de periodicidade da ação, visto a impossibilidade ou redução da demanda de trabalho informal, que em sua maioria é o trabalho sexual”, explica a Astra.
“O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948.”
Em Manaus (AM), a Casa Miga – Acolhimento LGBT+, iniciativa da Associação Manifesta LGBT+, também precisa da sua ajuda para continuar seus serviços como distribuição de cestas, kits de higiene, material escolar e enfermagem. A Miga tem como principal apoiador desde a sua abertura o ACNUR (Agência da ONU para refugiados), sendo a primeira casa de acolhimento LGBT do Brasil a acolher, além de brasileiros, refugiados e imigrantes da comunidade.
Entidade sem fins lucrativos que atua no movimento LGBTI+ desde 2010, o Grupo Gay de Maceió (AL) também pode ser ajudado a continuar distribuindo cestas, kits de higiene, fazendo acompanhamento jurídico e de saúde e oferecendo apoio psicológico. “O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948”, lembra a entidade.
Marque nos comentários mais iniciativas que podemos divulgar!
Carlos Henrique
20/05/2021 17:38
Que orgulho ver nossa ação citada aqui! Muito obrigado pelo carinho, seguimos firmes no propósito de levar alimento e afeto para a população de rua no Largo do Arouche <3