“Triste história do fim do mundo” questiona os dramas e as cores da sociedade contemporânea
No romance distópico “Triste história do fim do mundo” (234 páginas, R$ 42), lançado pela Penalux, o jornalista e escritor Victor Hugo Felix imagina um futuro em que a grande maioria da humanidade morreu e o céu mudou de cor. Restam, no planeta, uma mãe e seus doze filhos. “Eles sabem que morrerão em breve, mas não sabem quando”, avisa.
Leia também:
Em “Não existe pecado no lugar de onde eu vim”, Kaio Phelipe surge forte, resiliente e confiante
Videobook infantil sobre queijo que queria ser goiabada sofre ataques por abordar transexualidade
Juão Nyn resgata em livro a importante história de Tybyra, a primeira vítima de homofobia do Brasil
A obra traz a complexidade das mais diversas nuances que compõem a essência do ser humano representadas no dia a dia de uma família à espera da morte. Victor Hugo Felix convida a uma urgente reflexão sobre nossa relação com a vida e a morte em um momento cada vez mais solitário do mundo.
As páginas trazem os dramas e as cores da sociedade contemporânea distribuídos pelas histórias de personagens com perfis completamente distintos que, com as suas particularidades, constituem uma microssociedade que traduz com propriedade os dilemas e questões fundamentais dos nossos dias.
Enquanto o fim se aproxima, ao longo de 13 capítulos, o autor constrói uma viagem pelos sentimentos e pensamentos de cada personagem. Ao mesmo tempo em que assiste cada qual lidando com os fantasmas dos seus medos, sonhos, perdas, inseguranças e frustrações, o leitor inevitavelmente também passa a se questionar sobre o peso real das perdas que todos sofremos.
Victor Hugo Felix é de Santo André (SP) e já lançou também “Anseios” e “Sobre amores, mágoas e passagens”. (Compre clicando no título de cada um)
