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Videobook infantil sobre queijo que queria ser goiabada sofre ataques por abordar transexualidade

Os conservadores baianos não gostaram nem um pouco (bom sinal) de uma publicação divulgando um projeto da Secretaria de Cultura da Bahia nas redes sociais. Causou polêmica o videobook “A Insólita História do Queijo Que Queria Ser Goiabada”, obra que aborda a transexualidade para crianças.

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Ele conta a história de Júlio, um queijo que gostaria de ser goiabada, em referência ao doce Romeu e Julieta. “Um queijinho muito simpático, mas com um drama na sua vida: ele gostaria de ter nascido goiabada. E agora, será que um queijo pode se transformar em uma goiabada?”, convida o videobook.

A postagem foi feita na última terça-feira (8) e recebeu todo tipo de crítica cheia de ódio ao projeto, financiado pelo governo baiano via Lei Aldir Blanc. O conteúdo é muito bacana, didático e interessante e foi feito por Jobim Jr. concebido dentro do conceito de motion graphic.

Obra está sendo atacada por conservadores

A Secretaria defende que o objetivo da obra é “abordar a transexualidade” com uma narrativa que explore “toda a sensibilidade da criança e respeitando todas as nuances delicadas que o assunto traz consigo”.

De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Estado da Bahia é o segundo do Brasil que mais mata travestis e transexuais, saindo em 2021 da terceira posição para a segunda, com 13 casos. Fica atrás apenas de São Paulo, com 25 assassinatos.

1 Comments
  1. marceloDC

    24/02/2022 03:07

    “Conservadores não gostaram…”, apenas mais uma vez, das inúmeras, demonstrando quem DE FATO são muito mais preconceituados: situações de gênero,LGBT+, mulheres. Desconsiderando ateus e comorbidades, até mais ainda. Costumam ser sempre minimizados ou até excluídos.
    Os adeptos de ficar “esmiuçando” preconeitos, onde adoram enfatizar racismo, então deveriam ter mais bom senso, além dos muito mais preconceituados LGBT+, gênero e mulheres, lembrar do etarismo e tantos outros.
    Dizer de LGBT+ e gênero (assim como mulheres) NADA de dizer de “sexo” (ato sexual, genitálias…), e sim sobre pessoas e do que são. Onde se deve defender também o “ser”, uma vez que nem é um problema, apenas um diferencial. A parte sexual é outro capítulo em idade oportuna.
    Obs de religiao: deveriam dizer “religioso” em vez de religião. Afinal, a religião em si é algo que pode ser hostilizada, detestada, escrachada etc por ser mero ideal, ainda mais a esmagadora maioria abraâmica que fazem jus por serem do ódio, preconceitos… Somente o religioso (ou adepto de outros ideais, como comunista etc) tem direitos.

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