Christine: uma das primeiras a realizar cirurgia de redesignação

10 fatos históricos do mês de julho que são essenciais para a comunidade trans

Ezatamag assume neste mês a tarefa de ser um (ainda mais) constante, atualizado e confiável registro da memória LGBT+ – uma iniciativa feita, deliberadamente, em julho. Porque em junho, principalmente no dia 28, todes nos ama, todes nos querem. E depois?

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Depois é luta, construção, dureza. Mas a gente segue. Começamos na última sexta-feira publicando aniversariantes importantes para a causa – porque é preciso celebrar cada dia a mais nesta vida ainda ameaçada por preconceito. Uma defesa infalível é o conhecimento.

Esses eventos históricos de julho listados abaixo são importantes para a comunidade trans porque representam avanços significativos em termos de reconhecimento legal, igualdade de direitos, proteção contra discriminação e aumento da visibilidade da comunidade.

– 1º de julho de 2002 – Argentina: O governo implementou a Lei de Identidade de Gênero, permitindo que pessoas trans mudem legalmente seu gênero sem a necessidade de cirurgia ou diagnóstico médico. Isso representou um marco importante na luta pelos direitos trans na América Latina.

– 2 de julho de 1961 – Reino Unido: O caso de Christine Jorgensen ganhou destaque nos meios de comunicação quando ela se tornou uma das primeiras pessoas trans a se submeter a uma cirurgia de redesignação sexual nos Estados Unidos. Isso ajudou a aumentar a conscientização pública sobre questões transgênero e a luta por direitos.

Obama revogou a política que proibia pessoas abertamente LGBT+ de servirem

– 3 de julho de 2016 – Israel: Shira Banki, uma jovem ativista LGBTQIA+, foi morta em uma Parada do Orgulho em Jerusalém por um extremista religioso. O incidente destacou a importância de combater o ódio e a violência contra a comunidade transgênero e LGBTQIA+.

– 5 de julho de 2016 – Canadá: As Forças Armadas Canadenses levantaram a proibição de pessoas transgênero servirem abertamente nas forças armadas, representando um passo significativo em direção à igualdade de direitos.

– 10 de julho de 2010 – Argentina: O país legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o que também beneficiou casais transgênero, permitindo-lhes casar legalmente com seus parceiros.

– 13 de julho de 2015 – Estados Unidos: As Forças Armadas dos EUA revogaram a política “Don’t Ask, Don’t Tell”, que proibia pessoas abertamente LGBTQIA+ de servirem.

– 15 de julho de 2021 – Japão: A cidade de Tóquio realizou as Olimpíadas de Verão de 2020, marcando a primeira vez em que atletas olímpicos puderam competir abertamente como transgênero sem a necessidade de cirurgia de redesignação sexual.

Shira foi morta em uma Parada do Orgulho em Jerusalém por um extremista religioso

– 18 de julho de 1998 – África do Sul: A Constituição da África do Sul se tornou a primeira do mundo a proibir a discriminação com base na orientação sexual. Esse marco legal ajudou a proteger os direitos da comunidade trans no país.

– 21 de julho de 2014 – Estados Unidos: O presidente Barack Obama assinou uma ordem executiva que proíbe a discriminação com base na identidade de gênero por parte de empreiteiros federais e agências governamentais. Isso ofereceu mais proteções legais aos trabalhadores transgênero.

– 22 de julho de 2016 – Índia: O governo indiano aprovou a Lei dos Direitos dos Transgêneros, reconhecendo oficialmente o terceiro gênero e protegendo os direitos das pessoas trans contra discriminação e marginalização.