Batekoo anuncia segunda edição de seu festival e já revela primeira atração
Depois de receber 12 mil pessoas em sua estreia, com um line up protagonizado por artistas como Fat Family, Ludmilla, Afro B, O Kannalha e Seu Osvaldo, primeiro Dj do Brasil, a Batekoo anunciou a segunda edição do seu já memorável festival. Programado para acontecer no dia 7 de outubro, na NeoQuimica Arena, a primeira atração está revelada: Shevchenko e Elloco.
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A dupla recifense promete levar o brega funk para a pista, com seu repertório dos últimos 10 anos de carreira. Em 2019, Shevchenko e Elloco se consagraram com a faixa “Toma na Pepeka”, que tornou-se o hit do carnaval nordestino e se espalhou pelo Brasil. “Chapuletei” também ocupou as listas das músicas mais tocadas nacionalmente. Junto com outros dois hits, somam-se mais de 200 milhões de visualizações no YouTube e um alcance de milhares de contas através das redes sociais.
“A BATEKOO continua se desafiando a propor uma curadoria ampla e que engloba musicalidades negras nascidas em territórios periféricos brasileiros e, também, mundiais. Shevchenko e Elloco foram um dos precursores e maiores exportadores do brega funk – ritmo oriundo das periferias de Recife, em Pernambuco – para o Brasil. Todo mundo já dançou alguma música do duo em algum baile e sabe que eles são especialistas em fazer você dançar e mexer os quadris, assim como a BATEKOO (risos). Por isso, achamos que esse match é perfeito pra todo mundo meter dança e relembrar como o bregafunk foi e ainda é um marco na música brasileira”, ressalta Maurício Sacramento, CEO, fundador e diretor criativo da BATEKOO.
O Festival, que está com a venda de ingressos aberta exclusivamente pela plataforma Shotgun, segue como mote imaginário, em 2023, “O Big Bang dos Pretos’ – referenciando o conceito de quilombo/quilombagem. O lema divulgado no ano anterior, “A gente não quer ser assistido, a gente quer se assistir”, é, ainda, o propósito da iniciativa que surge como um manifesto que suplica por um espaço em que vejamos pessoas negras não apenas no palco, mas também na pista. É esse o discurso que questiona a banalização do termo “representatividade”, deixando claro que esses corpos não querem ser exceções.
“A curadoria foi um dos pontos mais elogiados pelo público no último ano e conseguimos perceber o quanto a nossa visão reverberou e impactou o lineup de outros festivais no Brasil. É incrível perceber o quanto podemos afetar positivamente o setor musical e de entretenimento”, compartilha Artur Santoro, agitador cultural e sócio da BATEKOO.
Produto da trajetória de quase 10 anos realizando experiências para a juventude, proporcionando uma curadoria 360º, que contemple a diversidade de culturas negras e afrobrasileiras que temos hoje no país e no mundo, o Batekoo Festival tem ingressos a partir de R$65. Em junho, novas atrações serão anunciadas.
