Aniversário de Marielle Franco mantem a pergunta: quem mandou assassinar a vereadora?

Marielle Franco foi uma figura política brasileira de grande importância e impacto, que teve sua trajetória brutalmente interrompida em 14 de março de 2018. Ela nasceu em 27 de julho de 1979 no Complexo da Maré, uma comunidade no Rio de Janeiro, e se tornou uma vereadora carioca e uma defensora incansável dos direitos humanos, das mulheres, dos negros e das minorias marginalizadas.

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Sua carreira política foi marcada pela luta contra a violência policial, a discriminação de gênero e a desigualdade social. Como vereadora pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), foi a quinta vereadora mais votada nas eleições de 2016, o que demonstra o apoio popular a suas ideias e propostas progressistas.

Foi uma das principais vozes a denunciar as violações dos direitos humanos nas favelas e periferias do Rio de Janeiro, destacando-se pela sua atuação corajosa e sem medo de enfrentar os poderosos. Ela denunciava a violência policial e a letalidade das operações policiais em comunidades, exigindo responsabilização e transparência das forças de segurança.

Além disso, Marielle era uma ativista feminista que defendia os direitos das mulheres e lutava contra a violência de gênero. Ela também era uma defensora dos direitos LGBT+ e das minorias, buscando ampliar a representatividade e inclusão desses grupos na política e na sociedade.

Marielle é símbolo de resistência e inspiração para muitas pessoas que continuam lutando

Sua morte trágica e repentina chocou o Brasil e o mundo, gerando protestos e clamores por justiça. A investigação sobre o assassinato de Marielle ainda continua em andamento, mas sua memória e legado permanecem vivos. Ela se tornou um símbolo de resistência e inspiração para muitas pessoas que continuam lutando pelos direitos humanos e pela igualdade social.

Sua importância transcende fronteiras, e seu nome é lembrado em manifestações, debates e movimentos sociais em todo o mundo. Marielle Franco deixou um vazio na política brasileira, mas seu exemplo e suas ideias continuam a motivar e impulsionar a busca por uma sociedade mais justa, igualitária e livre de violência.

LGBTudo

Como mulher negra, lésbica e nascida em uma comunidade marginalizada, Marielle trouxe múltiplas perspectivas para a luta pelos direitos LGBT+. Ela usou sua posição no cenário político para denunciar a homofobia, a lesbofobia e a transfobia, levando essas questões para o centro do debate público e político. Trabalhou em conjunto com outros ativistas LGBT+ e grupos de direitos humanos para promover iniciativas legislativas que visavam combater a violência e a discriminação contra a comunidade.

Defendia políticas públicas inclusivas e afirmativas, visando a proteção dos direitos e a promoção da igualdade para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Além disso, sua presença como uma figura política LGBT+ bem-sucedida e respeitada inspirou muitas pessoas dentro da comunidade a se envolverem em ativismo e política, encorajando-as a lutar por seus direitos e a ocupar espaços de poder.

Marielle se tornou um símbolo de resistência e empoderamento para a comunidade LGBT+ no Brasil, mostrando que é possível superar barreiras e desafios em busca da igualdade e do respeito.

QUEM MANDOU MATAR MARIELLE?