CHIAROSCURO

Setembro chama atenção para a prevenção ao suicídio, crescente entre LGBTs

O mês de setembro chega prometendo muitas cores com a Primavera, mas antes, desde seu primeiro dia, já quer chamar atenção para o amarelo. O Setembro Amarelo começou e quer mais uma vez atrair olhares para a urgência de se discutir um tema tão importante como o suicídio – que tem aumentado na comunidade LGBT.

O dia 10 de setembro é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha segue durante todo o ano. São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil, mais de 1 milhão no mundo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 90% dos casos estão associados a distúrbios mentais – podem ser evitados se as causas forem tratadas corretamente. No Brasil, 32 brasileiros tiram a própria vida por dia, o equivalente a uma pessoa a cada 45 minutos. No mundo, ocorre um suicídio a cada 40 segundos.

Desde 2016, o Grupo Gay da Bahia (GGB) inclui o suicídio em seu levantamento de mortes violentas contra LGBTs, o primeiro e ainda um dos poucos documentos sobre o tema. Naquele ano, foram 26 registros, contra 100 casos em 2018, um aumento de 284% em apenas dois anos.

No Brasil, 32 brasileiros tiram a própria vida por dia, o equivalente a uma pessoa a cada 45 minutos. No mundo, ocorre um suicídio a cada 40 segundos.

A data é organizada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e tem a OMS como co-patrocinadora. Em ação desde 2015, o Setembro Amarelo foi criado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Para saber mais pela ótica de quem entende do assunto, clicando aqui tem uma cartilha sobre suicídio preparada pelos profissionais do Conselho Federal de Medicina. Aqui embaixo um programa especial da TV da Associação Brasileira de Psiquiatria: