Iniciativa une profissionais psi que querem ajudar com pessoas LGBT que precisam de ajuda
Muitas vezes a vida aperta, a garganta fecha e o peito parece ficar pequeno demais para tanto medo. Em época de pandemia, LGBTs que já estavam suscetíveis a isso ficaram mais ainda, ficamos, todes. Quem precisa de ajuda psicológica gratuita conta agora com o AcolheLGBT+.
É uma plataforma gerenciada pelas organizações LGBT+ All Out e TODXS, e desenvolvida com o apoio do Nossas, uma rede de ativismo que organiza pessoas e compartilha metodologias e tecnologias para mobilização. É um site que dá match, mas não em relacionamentos amorosos, e sim entre profissionais psi e quem precisa deles. O atendimento é feito por profissionais que atuam no serviço público ou em entidades e coletivos, uma verdadeira rede de apoio psicológico.
“Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), saúde mental é um estado de bem-estar no qual uma pessoa é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtiva e contribuir com a sua comunidade. E é papel do Estado articular as diferentes partes dessa discussão e promover ferramentas e políticas que auxiliem e amparem quem precisa – apesar de sabermos que na prática não é bem assim”, explica a iniciativa na cartilha de apoio (acesse clicando aqui).
A ferramenta é simples: há um mapa onde quem quer ajuda pode buscar onde há o serviço disponível. Até agora a plataforma já alcançou 25 Estados e o Distrito Federal.
Saúde mental é um estado de bem-estar no qual uma pessoa é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtiva e contribuir com a sua comunidade.
“No país que registra uma morte por homofobia a cada 16 horas, precisamos estruturar uma rede de solidariedade à comunidade LGBT+, ainda tão invisibilizada pelas políticas públicas governamentais. E mais, precisamos saber onde buscar o suporte governamental – quando ele existe – e de que forma transpassar os obstáculos burocráticos que muitas vezes surgem no caminho de quem precisa de amparo.”
