Perito da ONU fala sobre o direito à liberdade religiosa e o direito de não sofrer discriminação

Muitas tradições religiosas são inclusivas e afirmativas em relação a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e de identidades de gênero diversas. A afirmação é do perito independente da Organização das Nações Unidas (ONU) em orientação sexual e identidade de gênero, Victor Madrigal.

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No dia 23 de junho, ele apresentou na 53ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas um informe sobre a “interseção entre o direito à liberdade religiosa e o direito de não sofrer discriminação baseada em orientação sexual ou identidade de gênero”.

Segundo o especialista, “prestar a atenção às vozes e práticas de comunidades inclusivas pode ajudar a mudar narrativas que afirmam que o exercício da liberdade de religião ou crença é incompatível com o gozo igual dos direitos humanos pelas pessoas Lgbtqia+”.

Symmy: Brasil sinalizou ao mundo que buscamos ser um país acolhedor

Após a apresentação do informe, a secretária dos Direitos da População Lgbtqia+ do Brasil, Symmy Larrat, disse que o país quer se tornar um refúgio para pessoas que sofrem discriminação em outras nações.

“Recentemente, o Brasil sinalizou ao mundo que buscamos ser um país acolhedor para as pessoas Lgbtqia+, com a instituição de processos simplificados para o reconhecimento de refugiados Lgbtqia+, que procuram o Brasil quando seus corpos e modos de vida são criminalizados em outros lugares.”