Campanha na Região dos Lagos quer acabar com a pobreza menstrual de todes
Tem luta contra a pobreza menstrual de todas as identidades de gênero nas cidades fluminenses de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia e Búzios. A militância tem se mobilizado para arrecadar absorventes e dinheiro para comprá-los – e pessoas de todo o mundo podem ajudar via Pix!
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“É um movimento para ajudar mulheres, homens e demais pessoas que menstruam e que se encontram em situação de vulnerabilidade, ou até impossibilidade, de garantirem esse direito”, explica nossa colunista Ágata Pauer, integrante da campanha promovida pelo Movimento de Mulheres da Região dos Lagos e do Movimento de Mulheres Olga Benário.
Elas conclamam:
“Agora temos pontos de arrecadação para receber as doações da campanha de arrecadação de absorventes e produtos de higiene básica: DIGNIDADE MENSTRUAL É NOSSO DIREITO.
Os pontos estarão distribuídos entre as cidades de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia e Búzios!!
É importante que nos mobilizemos em massa contra todo esse projeto de governo misógino e de beneficio dos ricos, que tem como objetivo negar a dignidade de vida da mulher e, consequentemente, os seus direitos.
Sendo assim, contribua com essa causa, seja indo em um dos pontos de arrecadação, doando um determinado valor para o nosso PIX 22981114914 (celular em nome de Pétala) ou compartilhando!
SÓ A LUTA COLETIVA PODE TRANSFORMAR A VIDA DAS MULHERES DA NOSSA REGIÃO E DO MUNDO!”
É importante que nos mobilizemos em massa contra todo esse projeto de governo misógino e de beneficio dos ricos, que tem como objetivo negar a dignidade de vida da mulher e, consequentemente, os seus direitos.
No Brasil, uma em cada quatro adolescentes não tem acesso a absorventes durante seu período menstrual, como mostra o relatório Livre para Menstruar, feito pelo movimento Girl Up. O estudo “Impacto da pobreza menstrual no Brasil”, encomendado pela Always e feito pela plataforma de pesquisas Toluna, aponta que 28% das mulheres jovens já deixaram de ir às aulas por não conseguirem comprar um absorvente.
E 48% delas, ou seja, quase a metade das entrevistadas, esconderam que o motivo foi a falta de absorventes, segundo a pesquisa, divulgada em maio de 2021.