Sucesso de “Estranho Jeito de Amar” chega ao México
Depois de conquistar o público brasileiro com sua narrativa intensa e necessária, “Estranho Jeito de Amar”, série protagonizada por Rodrigo Tardelli, rompe barreiras geográficas e chega com força ao México, onde já conta com cerca de 50 mil espectadores estáveis no YouTube. A produção independente — lançada gratuitamente na plataforma — se destaca ao abordar temas como dependência emocional e relacionamento abusivo dentro do universo LGBTQIAP+, despertando reflexões urgentes através de uma trama sensível e corajosa.
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Interpretando o complexo e instável Gael, Tardelli vive um personagem que, ao lado de Noah (Allan Ralph), protagoniza uma história de amor marcada por controle, manipulação e dor. Em suas duas temporadas, a série já ultrapassou a marca de 10 milhões de acessos e acumula 11 indicações em festivais internacionais, consolidando-se como uma das obras independentes de grande impacto dos últimos tempos.
A recepção internacional surpreendeu a equipe da série, que inicialmente não imaginava que o projeto alcançaria tamanha repercussão fora do Brasil. O México, em especial, tem se mostrado um território receptivo, com público engajado e mensagens de apoio e identificação chegando diariamente aos atores. Muitos relatos vindos do país demonstram como a narrativa, embora nascida no Brasil, é universal em suas dores e emoções.
É a prova de que uma história bem contada, mesmo sendo muito local, pode tocar corações do outro lado do continente.
“É muito emocionante ver que a série chegou ao México! Temos cerca de 50 mil espectadores estáveis no México nos episódios do YouTube. Quando a gente começou, jamais imaginei que ‘Estranho Jeito de Amar’ ultrapassaria as fronteiras do Brasil, e agora saber que chegou ao México, que está sendo assistida e comentada por lá, é surreal. É a prova de que uma história bem contada, mesmo sendo muito local, pode tocar corações do outro lado do continente”, completa Tardelli.
Para Rodrigo Tardelli, o alcance internacional da série representa não apenas o sucesso de uma obra audiovisual, mas também um marco de representatividade. Ver uma produção LGBT+, brasileira e feita de forma independente, sendo comentada e acolhida em outros países é, para o ator, um reflexo de resistência, conexão e importância cultural. Ele acredita que histórias verdadeiras e bem contadas têm o poder de atravessar idiomas, culturas e fronteiras.