Tribunal Superior Eleitoral lança guia de linguagem inclusiva para acabar com o machismo e o sexismo
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou um guia de linguagem inclusiva para acabar com o machismo, o sexismo e a violência política de gênero. “Optar pelo uso de palavras que simplifiquem as frases e não caracterizem gênero (ou abarquem ambos) ao se referir às pessoas”, ensina uma das dicas.
O Guia de Linguagem Inclusiva para Flexão de Gênero traz boas práticas para o uso de formas neutras e abrangentes, como privilegiar a inserção de feminino + masculino. Por exemplo: “Eleitoras e eleitores têm até 10 de junho para atualizar o e-Título”.
Outra dica valiosa do guia é que “retirar o artigo definido masculino (o, os) e as contrações prepositivas (dos, nos) pode bastar para eliminar o masculino genérico e o caráter sexista”.
Ao optar por formas neutras, abrangentes e representativas de tratamento, estamos respeitando a identidade e expressão de gênero de todas as pessoas.
“Ao optar por formas neutras, abrangentes e representativas de tratamento, estamos respeitando a identidade e expressão de gênero de todas as pessoas. A seguir, apresentaremos algumas possibilidades e opções, correspondentes à linguagem oficial e culta para uso do TSE e dos TREs, quanto à aplicação da Linguagem Inclusiva Não Sexista (Lins)”, explica o TSE.
O material também facilita a adequação dos textos produzidos por assessorias e secretarias de comunicação da Justiça Eleitoral à Resolução n° 376/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata do emprego obrigatório da flexão de gênero em conteúdos de comunicação social e institucional do Poder Judiciário.