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JUSTAS

Ronaldo Callado coordena a Comissão

Magistrados do Brasil criam comissão para discutir e empoderar a pauta LGBT+

Com um Poder Executivo LGBTIfóbico e um Poder Legislativo federal totalmente conivente com isso, vêm do Judiciário as boas notícias para a nossa comunidade. E a mais nova delas é a entrada definitiva da pauta da diversidade sexual no cotidiano dos magistrados brasileiros.

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A  Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) criou uma comissão LGBTQIA+ para debater e propor soluções de combate à discriminação e inclusão dessa população no ambiente de trabalho. O grupo debaterá a participação de juízes e juízas LGBTQIA+ no Judiciário brasileiro e quer propor discussões para o público externo por meio de campanhas sobre diversidade.

Um tema que dirigentes da associação querem levar ao debate da sociedade é a empregabilidade da população transexual. Há ainda a previsão de realização de cursos, publicação de temas ligados à diversidade e o acompanhamento de matérias legislativas ligados ao assunto.

A comissão será formada por dirigentes da entidade, além de juízes e juízas das cinco regiões da Justiça do Trabalho e prevê reuniões periódicas, com calendário ainda não definido.

“A luta pelos direitos LGBT, incluindo o combate à homofobia institucional, nas esferas pública e privada, são pautas que devem ser objeto de deliberação e atuação da Anamatra, com participação em esferas de poder e decisão”, diz o diretor Administrativo da Anamatra e coordenador da Comissão, juiz do Trabalho Ronaldo Callado.

Redação

Redação Ezatamentchy

1 Comments
  1. marceloDC

    04/05/2022 14:55

    Bela iniciativa, mas como sempre, LGBT+ vem com ENORME atraso!
    Culpa desse atraso também por parte dos tais “direitos” Humanos “gerais”, com um viés altamente cisgenerista e heterossexista. LGBT+ só são considerades em situações extremadas, como tortura e mortes basicamente, muitas vezes legitimam, POR OMISSÃO CRASSA, a tal “liberdade de manifestação” do “nada contra”, mas não deviam poder casar, inclusão de crianças e adolescentes e inúmeros etcéteras em “direitos” humanos.
    Outros grupos, em particular negros (cis-héteros), que somente pensam em si, com o consagrado viés cisgenerista e heterossexista e muito vitimismo, querento ser os centros das atenções em preconceitos, e LGBT+ que se danem!
    Os mais do que comum cisgenerismo e heterossexismo (além do machismo e patriarcalismo) na sociedade em geral. Não necessariamente chega ao extremo misoginia e LGBTfobia.
    A imprensa em geral, com pouco espaço LGBT+, salvo as do meio, como aqui.
    Religiões, igrejas. Salvo ultra raras excessões, o que há de pior por se intrometerem fora de seus âmbitos religiosos junto ao Estado, Edução, família etc.
    Nas “justificativas” dos preconceitos antiLGBT+ e gênero, apelam em separar a pessoa do ser, como se fosse uma “prática”, “problema”, “ideologia” para até pior, legitimando preconceitos no “respeitamos”(sic) a pessoa, mas na sua “prática”, “problema” etc, não.
    O mais sem sentido que há, muito comum no meio de certos grupos “céticos” ou “científicos”, com viés altamente cisgenerista e heterossexista. Nesse meio HÁ DÉCADAS nem deveria haver isso.

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