Lino é ator e escritor cheio de talento que usa humor e narrativa por um mundo sem preconceitos

O ator e escritor Lino é um virginiano de 28 anos merecidamente reconhecido por um vídeo genial criticando a verdadeira onda caça-níquel que o movimento LGBT+ encara todo mês de junho, o Mês do Orgulho. Ele encarnou uma chefe nada tolerante e totalmente hipócrita que, infelizmente, representa várias pessoas em cargos de lideranças nas empresas.

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Ele conta à Ezatamag que já começou a ser sondado por algumas marcas para possíveis publicidades, reconhecendo que “influenciadores conquistaram um grande papel, principalmente entre os mais jovens. Cada vez mais é preciso ter consciência do que você leva para seu público”.

Lino acredita que “a internet pode ser um lugar incrível, cheio de trocas bacanas. É uma pena que tem gente que usa esse poder pra fazer coisas escrotas”. Ele colabora para um mundo mais tolerante também como escritor de histórias inclusivas, daquelas que plantam importantes sementes para um presente e um futuro melhores.

“Influenciadores conquistaram um grande papel, principalmente entre os mais jovens”

“Minhas inspirações para as histórias e os meus textos são as pessoas que eu convivo e meu cotidiano. Situações que acontecem com amigues e alguns tombos que eu levo na vida (risos). A narrativa é poderosa porque é uma forma de gritar, colocar seu recado no mundo através da arte.”

Um dos exemplos fofos é em “Transderella”, onde Cindy tem uma vida difícil por morar com sua madrasta e os filhos dela. A família não consegue aceitar que ela é uma menina transexual. Quando rola um Baile Real, Cindy conta com a ajuda de sua Fada Drag Madrinha e do ratinho Tito para comparecer ao baile como a mulher que realmente é.

“Minhas inspirações para as histórias e os meus textos são as pessoas que eu convivo e meu cotidiano”

O maior sonho de Tito é mais valioso que um sapato de cristal, é poder viver apenas da própria arte, ter reconhecida a relevância e recompensada a seriedade de sua produção cheia de humor. Lino quer “que mais pessoas possam aprender e se conscientizar de alguma pauta que eu estiver abordando. Gosto de fazer as pessoas rirem”.

Fotos: Jonas Morais