Bahbel apresenta lançamento momento pessoal de autoconhecimento, renovação e busca por saúde mental
Bahbel canta sobre o enfrentamento de medos e a necessidade de seguir adiante em seu novo single, “Vai Incendiar”, com lançamento de videoclipe simultâneo. A música exala desprendimento, em meio aos batuques nordestinos, como uma cerimônia de casamento consigo mesma sendo entoada na letra. A canção foi composta na Bahia, com pé na areia, em um momento pessoal de autoconhecimento, renovação e busca por saúde mental.
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Nessa atmosfera, inspirada pelo barulho das águas e o calor do verão, ‘Vá Incendiar’ funciona como um rito de auto-observação onde Bahbel disserta uma prece de libertação a si mesma. “Eu já me senti presa muitas vezes. A gente vai tentando se libertar no decorrer da vida, mas tem algemas que são difíceis de se desprender. Tem âncoras que nos estacionam e que só depois de um tempo você se dá conta que você mesmo as amarrou ou deixou que as amarrassem em você. Essa música vem como um despertar… Quando achar que o peso está grande demais, dê um mergulho e vá, faça seu destino, escreva seu nome”, comenta.
A alquimia do registro fica por conta da produtora musical e cantora capixaba Gavi, que aposta nas guitarras em união com a ritmada percussão para trazer a energia do mar à faixa. A mix/master e coprodução musical são de Dan Abranches. As referências sonoras se misturam entre Michael Jackson, Vanessa da Mata, Marina Sena e Daniela Mercury.
Tem âncoras que nos estacionam e que só depois de um tempo você se dá conta que você mesmo as amarrou.
O videoclipe de “Vá Incendiar” foi dirigido por Bahbel e filmado no litoral de São Paulo. Bahbel também assina a produção audiovisual e o figurino, em parceria com o produtor artístico e maquiador André Albuquerque. A inspiração visual de Bahbel foi influenciada por figuras femininas da história brasileira, como a lenda da sereia Iara, que ressurgiu como senhora das águas após a morte, e Chica da Silva.
“Eu não tinha culturalmente o costume de viajar, sempre fomos adestrados a resolver as questões burocráticas da vida e continuar ignorando as próprias frustrações e desejos em prol do outro. Isso cria cicatrizes que na maioria das vezes nem nos damos conta. O hábito de colocar esses sentimentos no papel me fez usar a estrada como meio de fuga e processo de descobrimento pessoal, imprimindo o alívio que a música diz”.
Esse é o terceiro single da artista que mergulha nas referências sonoras já exploradas pela mesma com a adição de uma musicalidade com influência baiana clara e ritmada.
Fotos: Alberto Gonzalez