Documentário Fédro marca o reencontro entre Reynaldo Gianecchini e José Celso Martinez Corrêa
Uma primeira leitura de “Fedro”, de Platão, é o gancho para o início do documentário “Fédro”, primeiro longa-metragem de Marcelo Sebá e que marca o reencontro de Reynaldo Gianecchini com o mestre José Celso Martinez Corrêa.
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Um dos destaques neste ano da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o filme traz os dois passando o texto adaptado pelo diretor teatral, em que as reflexões filosóficas do diálogo entre Sócrates e o jovem Fédro acerca do amor, da beleza e do desejo nele contidas servem de disparadores para uma verdadeira aula.
Nesse reencontro, o afeto e a coragem ressurgem como lembranças, aprendizados e revisões da existência individual e coletiva. Zé é Sócrates e Gianecchini é Fedro, ou vice-versa, não há separação, há fusão dos corpos e das almas. Ao contrário do que prega a “religião da psicanálise”, que busca separar os corpos/individualidades pelas neuroses, negando o amor como estado de exceção, como fusão, o diretor e o ator, aos seus modos, negam essa cultura, essa política da neurose, do esquecimento da arte pelo amor.
Ficha Técnica:
Direção e Produção: Marcelo Sebá
Codireção: Camila Mota
Direção de Fotografia: Daniel Lima
Direção de Arte: Beli Araújo
Montagem: Alessandro Danielli
Trilha Sonora Original: Pedro Bernardes
Música Original: Alice Caymmi
Desenho de luz: Roberto Macedo
Colorista: Rogério Moraes
Som direto: Tomás Franco
Produtores Executivos: Carol Gesser, Marília Garske e William Viana
Produtores Associados: Andrea Luz, Eddie Vogtland e Marco Pisani
Produção: Phaedrus