Coletivo Quebrada Queer anuncia seu fim, mas legado fica e o talento se multiplica para o futuro

Um dos coletivos artísticos LGBT+ mais relevantes dos últimos tempos, o Quebrada Queer anunciou um ponto final, que na verdade é uma vírgula, porque a obra produzida fica de legado e o futuro promete. “Os trabalhos e projetos solos seguirão, ou seja, 5x mais músicas e mais possibilidades de encontros”, anunciou o grupo.

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A despedida foi feita com dois shows nos Sesc Avenida Paulista, em São Paulo (SP), nos dias 27 e 28 deste mês. “Em 2018 se iniciou o nosso ciclo e agora em 2023 se encerra como coletivo. Sim, estamos encerrando o projeto, que tanto nos orgulhamos, Quebrada Queer de forma muito tranquila, respeitosa e em comum acordo entre todes nós”, explicaram os integrantes nas redes sociais.

“Em respeito a vocês e por todo carinho depositado até aqui (super recíproco, sempre!) informamos essa nossa decisão. Sem o apoio e a força de vocês não teríamos feito história no Rap Nacional, que ficará marcado pra sempre na música, em vocês, em nós”, agradeceram.

Grupo fez despedida fofa e tranquila

O Quebrada Queer nasceu por acaso. O que era para ser apenas uma música acabou virando o nome do grupo composto por seis jovens gays da periferia que se conheceram na noite — apesar de todos já terem alguma relação com a música.

“Muito obrigade por tudo até aqui. Com carinho, Tchelo, Harlley, Boombeat, Guigo, Murillo Zyess e equipe. Para sempre Quebrada Queer!”