Psica Dourado celebra a cultura Pan-Amazônica com Liniker, BaianaSystem, Pabllo e João Gomes
Em edição histórica, o Psica 2024 celebra a potência da Pan-Amazônia e, pela primeira vez, traz shows internacionais no line-up. Da melodia caribenha às maracas do carimbó, o festival está atento à pluralidade rítmica forjada neste território continental. Batizada de Psica Dourado, a edição deste ano reúne mais de 50 atrações nos dias 13, 14 e 15 de dezembro, com shows da vencedora do Grammy Latino, Liniker; da lendária cantora paraense Fafá de Belém, rainha da tecnocúmbia; da peruana Rossy War; da estrela da sofrência João Gomes; do fenômeno BaianaSystem; e feats inéditos, como Cátia de França + Amelinha.
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As estrelas completam o line-up deste ano, que já tem confirmadas as apresentações da diva pop Pabllo Vittar; da rapper Duquesa, indicada ao prêmio internacional BET Awards; da icônica batalha dos bois de Parintins; da banda Os Brothers, potência do tecnomelody e do arrocha do Pará; e do encontro inédito entre Nilson Chaves e Íris da Selva, duas gerações iluminadas da música popular paraense.
Maior festival de música da região Norte e um dos mais importantes do Brasil, o Psica faz história ao apostar no protagonismo da cultura preta e periférica da Amazônia. Na 13ª edição, a proposta é dobrar a meta: reverberar como nunca os ritmos feitos de batuques, suingues e samples que se espraiam em ondas sonoras pelos países, becos, etnias e sotaques da colossal Amazônia.
O conceito da edição 2024 faz uma analogia ao percurso do peixe “dourada”, que realiza a mais longa migração de água doce do mundo: são mais de 11 mil quilômetros percorridos na imensidão da Amazônia, desde as águas da cordilheira dos Andes, no Peru, onde nasce o rio Amazonas no Brasil, até o Pará.
“A dourada é essa metáfora que resume a pulsão que sempre moveu o Psica: viver profundamente as Amazônias. Essa conexão nos levou a pensar no percurso da dourada, peixe que vem dos Andes até a baía do Marajó. Então o line-up está representando muito do imaginário popular amazônico, que habita no nosso subconsciente, na nossa memória afetiva. São coisas que a gente experiencia aqui se conectando também com Brasil e mundo afora”, diz Jeft Dias, diretor do Psica.
“A nossa proposta do festival é ter toda essa sensação, um sentimento cultural local, Pan-amazônico, da Amazônia brasileira, da Amazônia internacional, e ao mesmo tempo com grandes artistas que circulam por todo o país. É o Psica conectando a Pan-Amazônia com o Brasil e com o resto do mundo”, completa Gerson Junior, diretor do festival.
O Psica Dourado começa na sexta-feira, 13 de dezembro, com programação gratuita em seis palcos a céu aberto no bairro da Cidade Velha. Em seguida, o festival ocupa o Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, para dois dias de festa, no sábado e domingo, 14 e 15 de dezembro.
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05/10/2024 21:44
Concordo, é algo que todos deveriam pensar mais.