“A Vela” retrata o infelizmente muito conhecido desconforto entre um gay e seu pai preconceituoso
O tempo do queimar de uma simples vela é o que determina o reencontro de pai e filho no espetáculo “A Vela”, que faz temporada no Rio de Janeiro a partir de amanhã, 4 de março. Com texto de Raphael Gama e direção de Elias Andreato, Herson Capri e Leandro Luna vivem uma relação permeada por um passado de preconceito, falta de aceitação e mais do que possíveis mágoas.
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Herson é o professor Gracindo, que percebe que morar sozinho pode ser uma ameaça para ele mesmo, inscreve-se em um asilo, decidindo abandonar a casa onde morou por toda vida com a mulher e o filho. A esposa já faleceu e o filho foi expulso de casa por Gracindo quando soube de sua sexualidade.
“A Vela” traz o reencontro de pai e filho após 20 anos para uma última conversa que dura o tempo da vela acesa pelo professor para fazer sua mudança. A luz da casa acabou, assim como o distanciamento entre ele e o filho, que agora é também Emma Bovary.
O pai que não aceitou o filho gay agora está frente a frente também com a expressão dele, uma drag maravilhosa. Entre álbuns de fotos, livros clássicos, música e poesia, eles reviram o passado para entender o presente e enfrentar o futuro.
“A Vela”: a partir de 4 de março
Sextas e sábados às 21h, domingos às 20h
Teatro das Artes: Rua Marquês de São Vicente, 52- Gávea – Rio de Janeiro
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