ESPECIAL ELEIÇÕES: Anastácia Marshelly quer defender povos originários, de matriz africana e LGBT+ no Pará
A artivista Anastácia Marshelly é um dos nomes fortes e preparados que compõem a candidatura coletiva Manas de Luta (PT) à deputada estadual no Estado do Pará. O coletivo tem o número 13313 e é formado por cinco mulheres com as mais diversas vivências, mas todas com o compromisso de defender os direitos humanos, a liberdade das pessoas.
Leia também:
Também performer, modelo e atriz, Anastácia destaca entre suas propostas o compromisso com indígenas e quilombolas, incluindo a demarcação de terras, e defesa dos povos tradicionais de matriz africana. Também quer uma casa de acolhimento e capacitação para pessoas LGBTQIA+ no Pará e a ampliação do projeto que acompanha pessoas trans nos seus processos de transição.
Um Brasil que vai se levantar das cinzas, não espero um conto de fadas porque isso aqui é Brasil. Derrubar esse desgoverno é o primeiro passo.
“É importante que elejamos pessoas que têm os mesmos atravessamentos que nós. Uma pessoa hetero cis, nunca, jamais, saberá o que uma pessoa homossexual ou trans/travesti passa. No mínimo, podem ter uma ideia, e por isso me atrevo a dizer que somos a prioridade dessas pessoas”, conta na entrevista a seguir:
Por que as pessoas devem votar em você?
Acho que a sociedade deveria conseguir se reconhecer, e se sentir representadas por mulheres. E a bancada entrega mulheridades, cada uma com suas pautas e vivências. Mas com o mesmo atravessamento. Ser mulher.
O que você pretende fazer quando se eleger? Quais suas três principais propostas?
Temos como compromisso, os povos originários. Nos comprometemos com a demarcação de territórios de povos indígenas e quilombolas. Defesa dos povos tradicionais de matriz africana, garantindo o seu acesso às políticas públicas, combatendo o racismo religioso. Compromisso na luta para que nosso Estado tenha uma casa de acolhimento e capacitação para pessoas LGBTQIA+. E a ampliação do projeto que acompanha pessoas trans nos seus processos de transição.
A bancada entrega mulheridades, cada uma com suas pautas e vivências. Mas com o mesmo atravessamento. Ser mulher.
Qual a importância de votar em e eleger pessoas LGBT por todo o Brasil?
É importante que elejamos pessoas que têm os mesmos atravessamentos que nós. Uma pessoa hetero cis, nunca, jamais, saberá o que uma pessoa homossexual ou trans/travesti passa. No mínimo, podem ter uma ideia, e por isso me atrevo a dizer que somos a prioridade dessas pessoas.
Como você espera que seja o Brasil em 2023?
Um Brasil que vai se levantar das cinzas, não espero um conto de fadas porque isso aqui é Brasil. Derrubar esse desgoverno é o primeiro passo, mas a luta contra o bolsonarismo, acredito que ainda vai ser longa.
Qual seu maior sonho?
Meu maior sonho… É conseguir me formar e trabalhar na minha área. É dançar e educar através da Arte.
ESPECIAL ELEIÇÕES 2022:
ESPECIAL ELEIÇÕES: Robeyoncé Lima quer ser deputada federal para ampliar uma atuação já elogiável
ESPECIAL ELEIÇÕES: Neon Cunha é a garantia da continuidade da luta LGBT+ na Assembleia de SP
ESPECIAL ELEIÇÕES: Ariel Luz é candidata à deputada federal em Goiás