Ezatamag rebate polêmica transfóbica com cinco fatos dos últimos 12 meses onde o Poder Público diz que não há diferença entre mulheres trans e cis
Recente polêmica no Twitter de uma moça que a gente não vai nominar para não dar audiência questionava o que é ser mulher, atacando frontalmente as mulheres trans. Ezatamag decidiu então mostrar cinco vezes somente no último ano em que mulheres trans e cis foram reconhecidas como iguais pelo Poder Público, levando para longe achismos, preconceitos e ódios e trazendo cidadania.
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) reconhece que não há diferenciação entre mulheres trans e cis ao derrubar o Projeto de lei 346, de 2019, de autoria do deputado Altair Moraes (PRB). A proposta claramente transfóbica estabelecia o sexo biológico como o único critério para definição do gênero de competidores em partidas esportivas oficiais no Estado.
Após a Defensoria Pública de São Paulo ter feito uma recomendação à Secretaria de Estado de Segurança Pública, o decreto que regulamenta as Delegacias Especializadas de Defesa da Mulher (DDMs) foi alterado e passou a prever o atendimento a “pessoas com identidade de gênero feminino”, incluindo assim mulheres transexuais e travestis.
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden anuncia Rachel Levine como chefe da Saúde do país. “A doutora Rachel Levine trará a liderança estável e a experiência essencial de que precisamos para ajudar as pessoas a superar esta pandemia. Ela é uma escolha histórica e profundamente qualificada para ajudar a liderar os esforços de saúde de nossa administração”, elogiou Biden.
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) recorreu de decisão da 10ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça paulista (TJ-SP) que negou em maio proteção prevista na Lei Maria da Penha para mulheres trans. A negativa foi baseada na ideia de que “a Lei Maria da Penha somente pode ser aplicada em casos de violência doméstica ou familiar contra pessoas do sexo feminino – levando-se em conta exclusivamente o aspecto biológico”.
No Dia do Orgulho LGBT, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou a diferenciação entre mulheres trans e cis e concedeu decisão liminar que obriga o Ministério da Saúde a adotar medidas para pessoas trans – para elas terem o mesmo acesso das pessoas cis.