Projeto da vereadora Gilvan Masferrer quer programa de atendimento à população LGBT em Uberlândia 

A vereadora de Uberlândia Gilvan Masferrer (Democracia Cristã) quer que o poder público municipal promova ações para garantir mais cidadania e direitos, além de proteção, para a comunidade LGBT de seu município. O Projeto de Lei Ordinária Nº 00113/2021 “institui Políticas Públicas de assistência LGBTQIA+ de promoção da cidadania e enfrentamento à LGBTQIA+FOBIA”. 

O projeto prevê que estas ações serão desenvolvidas pelos órgãos públicos municipais por meio de seminários, palestras, cursos, cartilhas e mídias sociais. “O intuito deste Projeto de Lei é o de implementar ações eficazes para o atendimento à população LGBTQIA+-, no sentido de promover a assistência à sua saúde física e mental, especialmente às vítimas da discriminação e violência LGBTQIA+óbica”, explica a vereadora em sua proposta. 

Ainda de acordo com o texto, estas ações devem ser promovidas para “conscientização e valorização da cidadania no seio dessa população, orientando-os sobre os seus direitos, esclarecendo e dirimindo dúvidas sobre saúde e os serviços sociais, além de buscar a sensibilização da sociedade para a construção de uma cultura de enfrentamento à LGBTQIA+fobia, ao bullying e as variadas formas de preconceito”. 

Conscientização e valorização da cidadania no seio dessa população, orientando-os sobre os seus direitos, esclarecendo e dirimindo dúvidas sobre saúde e os serviços sociais.

A vereadora pede em seu projeto:  

– promover a universalização dos direitos sociais, a fim de tornar lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros atendidos pelas políticas sociais;  

– garantir a igualdade dessa população no acesso ao atendimento nos órgãos do serviço público; 

– promoção da autonomia, integração e participação social dessa população;  

– valorização do direito à vida, à cidadania, à dignidade, à segurança e ao bem-estar social de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. 

– prevenção e educação para o enfrentamento ao bullying motivado por orientação sexual e/ou identidade de gênero;  

– promoção do respeito às diferenças e a diversidade de gênero, orientação sexual e/ou identidade de gênero, etnia, social, cultural, religião e opinião;  

Gilva: buscar a sensibilização da sociedade para a construção de uma cultura de enfrentamento à LGBTQIA+fobia, ao bullying e às variadas formas de preconceito

– educação sexual, prevenção às doenças sexualmente transmissíveis – DST – AIDS (SIDA – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e doenças infectocontagiosas;  

– elementos relacionados à ansiedade, estresse, transtorno de humor, depressão e outros diagnósticos;  

– prevenção à violência física e moral na família, na sociedade, bem como no ambiente virtual;  

– e análise dos relacionamentos nos níveis familiar, grupal, social e virtual. 

“Para a implementação dessa política, poderão ser utilizados locais públicos, tais como postos de saúde, parques e praças municipais, bem como outros espaços cedidos mediante parcerias”, prevê a proposta. O texto já passou pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação e aguarda trâmite no Departamento Técnico Legislativo. 

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