Zélia Duncan e Bruna Linzmeyer estrelam curta lésbico cheio de sensibilidade e homenagens
Mês do Orgulho LGBT+ pede um bom filminho e “Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui”, de Érica Sarmet, é um deles. Premiado neste ano no Festival de Cannes, França, o curta une Zélia Duncan, Bruna Linzmeyer, Camila Rocha, Clarissa Ribeiro e Lorre Motta em uma história deliciosamente feminina.
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O conflito de gerações guia o enredo, onde Zélia conhece garotas mais jovens, experimenta algumas modernidades e reforça sua personalidade ao mesmo tempo em que a assume.
O filme é também uma homenagem às que vieram antes. Zélia vive Vange, uma motoqueira que pilota ao som de “Noite Preta”, um clássico de Vange Leonel, um dos mais importantes nomes do movimento lésbico brasileiro (muito além da novela “Vamp”).
Vange, a do filme, decide atravessar a ponte Rio-Niterói até uma festa lésbica, onde conhece quatro jovens que compartilham entre si o lar e os afetos. Um encontro de gerações delicado, enriquecedor e retrato de um dia-a-dia brasileiro, cheio de amores e dores.