Paolo Ravley rejeita rótulos e quer entrar na vida das pessoas com suas várias facetas
O cantor e compositor maranhense Paolo Ravley tem uma riquíssima vivência musical após passar os últimos 16 anos vivendo entre o Brasil e a França. Ele acaba de lançar o videoclipe de “Auê”, seu mais novo single, que traz um Paolo que compõe, produz, canta, dança e dirige.
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Mas muito mais do que isso, Paolo quer mostrar que somos multifacetados, que somos, enquanto humanos, múltiplos. É com isso em mente que ele defende não ser apenas um artista regional, de brasilidades. Também não quer o rótulo de conceitual que ninguém entende.
Paolo quer entrar na vida das pessoas de maneira fácil. Ariano com ascendente em Leão, aponta suas referências em Duda Beat, Jaloo, Pabllo Vittar “e as divas pop, mas escuto de tudo quase”. Ele conta à Ezatamag como superou as dificuldades da pandemia e colocou no mercado um trabalho delicioso, dançante, ensolarado:
“Os trabalhos e projetos têm me ajudado a não pirar durante a pandemia, mas não ter grana entrando é mais desafiador ainda.
Gosto que as pessoas têm abraçado lados meus que são muito opostos. Não queria ficar só conhecido como ‘artista que quer fazer conceito’ ou ‘artista regional/brasilidades’. Somos múltiplos.
O álbum é sobre dualidade, sobre multi facetas de todo ser humano, sobre minha história. Dá pra me conhecer bastante através dele. Acho que inspiro pela resiliência. Estou tendo mais cuidado com meu discurso e posicionamento também porque vejo que tem cada vez mais gente seguindo e interagindo, mas sem criar um personagem fictício.
Gosto que as pessoas têm abraçado lados meus que são muito opostos. Não queria ficar só conhecido como ‘artista que quer fazer conceito’ ou ‘artista regional/brasilidades’. Somos múltiplos.
Celebrar a cultura do meu Estado me veio de forma muito instintiva: é minha memória afetiva muito presente nesse début álbum.
Meu maior sonho é poder levar minha música a mais pessoas e fazer parte da trilha sonora da vida de mais e mais pessoas, as instigando a buscar emoções que até elas desconhecem.”