Por André Máximo*
Sempre vamos nos confrontar com questões de Fé. Esse assunto está cada vez mais em jogo.
E você não é o único que se questionará. Tanto que escrevi sobre o mesmo assunto sem ter lido o que Ikaro Kadoshi, meu colega colunista desta revista, mencionou sobre a importância de “acreditar”, postada recentemente. Estamos passando por um período de sincronicidade. Conceito criado por Carl Jung onde: “os eventos estão relacionados não por relação causal e sim por relação de significado”.
Eu, Ikaro, você, entre outros, estamos em sintonia. Você não está lendo essa coluna à toa. Não negue, internamente, sua vontade eterna de acreditar em algo. É hora de limpar da sua mente o cunho religioso (toda diversidade das crenças existentes) e se lembrar da origem da palavra.
A Fé, em qualquer dicionário, é um sentimento de total crença em algo. E para isso acontecer você precisa acreditar. Confesso que nessas horas sempre me vem na cabeça uma música da Xuxa onde “tudo o que eu quiser, o cara lá de cima vai me dar”, mas convenhamos que os “caras” aqui de baixo não facilitam as nossas vidas.
Mas, com orgulho, o que conquistamos se deve muito na crença em Ser algo, de Crer que podemos. Essa sensação é o sentimento da Fé. Se apodere dessa palavra (Fé) para ti. Sinta e reveja seus atos e como esse “crer em ti” está tão presente na sua vida.
Vocês podem não perceber, alguns até intitulam-se ateus, mas têm uma fé inabalável. Quando sentimos amor por alguém que vai além do convencional imposto, quando desejamos vestir algo que não condiz com a tal normalidade, quando precisamos romper barreiras emocionais… você precisa crer em ti… Fé no que sente… e acreditar que suas atitudes condizem com seu coração… isso é amor… é se amar.
Amor sem rótulos. Acreditar sem dogmas. Crer sem sofrer. E Fé pura, em si, para libertar-se. E você vai dizer, para você mesmo, que não tem Fé?
Esse “crer” não é para te afastar de nenhuma religião, mas para você se aproximar da sua divindade interna, do seu “Eu” divino. Foi através dos tempos que esse autoconhecimento, confiança, amor e Fé que o homossexual apresentou (e sofreu junto) à humanidade o perigo do desconhecido, a importância de ser você mesmo, as dificuldades de viver em uma comunidade que não seja receptiva, inclusiva e diversificada. Fazemos parte dessa história, de uma forma secular, em cada período da nossa existência e temos os devidos registros dessa luta.
É essa Fé que une nossa comunidade. Estamos em sincronia. Eu não posso evoluir sem vocês. Cada um na sua tribo ajuda, ao seu modo, o outro. Não se sinta sozinho. Não deixe de crer em você ou na vida. Podemos não estar no mesmo barco, mas seguiremos juntos nesse mar de incertezas, enfrentando qualquer obstáculo, seja de intolerância política ou religiosa.
A Fé, em qualquer dicionário, é um sentimento de total crença em algo.
Ler essas palavras doem em mim, acredita? Porque mesmo trabalhando com espiritualidade, cósmica e universal, coloco em xeque a minha capacidade, minha fé. De qualquer maneira, alguém reencontrou a Fé em si com minhas palavras um dia e me convidou para compartilhar meus sentimentos com vocês.
E sem querer me retribuiu renovando a minha confiança naquele que me fortalece. No amor maior que existe dentro de mim. Por isso que sempre digo as seguintes palavras:
Força (para não se abalar na primeira derrota),
Sucesso (naquilo que te fortalece),
e Fé (em você, acredite, creia em ti)
Gratidão.
*André Máximo, 42 anos, tarólogo, reikiano e umbandista.
Instagram @andremaximo
Carlos Lourenço
30/08/2019 09:37
Adorei, parabéns.
Sucesso no blog.
Heloisa
30/08/2019 09:45
Gratidão! Estamos precisando nos aproximar do nosso “Eu Divino”,
Eliane Barbosa Bento
30/08/2019 21:56
Vc primo é meu alicerce, meu mentor espiritual, meu amigo. Vc sempre encaixando as coisas na minha cabecinha. Obrigado por tdo. Não esqueça de mim hein 😉😉📿📿🕯🕯❤❤