Gali Galó lança álbum com 13 faixas esquentando o Queernejo brasileiro de uma vez por todas
Tem novidade no Queernejo brasileiro com Gali Galó, artista não-binárie que acaba de lançar seu trabalho homônimo nas principais plataformas digitais. O álbum tem produção musical de Mônica Agena e traz 13 faixas autorais du cantore e compositore sertanejo.
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Das 13 faixas do álbum, seis já foram lançadas ao longo de 2021 e 2022, sendo “Fluxo” feat. Aíla, “Caminhoneira”, “Aceita”, “Na frente dos bois” feat. Gabeu, “Amor de Furacão”, “Lero-Lero”. Outras sete faixas inéditas são apresentadas na obra, sendo “Três passinhos da derrota” sua música de trabalho.
No total, o álbum soma aproximadamente 450 mil plays nas plataformas digitais, e de forma espontânea, o que é muito recorrente na cena independente. “Muito feliz com o coração cheio de gratidão”, comenta Gali, que nasceu em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e cresceu correndo pelas fazendas nas cidades vizinhas, observando as festas de Santo Reis e as modas de viola caipira.
Quando se mudou para São Paulo (SP), encontrou na cena indie uma válvula de escape para explorar suas potências artísticas e de gênero. A partir de então, sua cultura interiorana passou a se misturar com as influências urbanas numa assinatura específica que faz deste disco um caldeirão de múltiplas referências sonoras e temáticas.
Artista independente e criadore de projetos da música como o Fivela Fest, primeiro festival Queernejo do Brasil, Gali Galó apresenta uma sonoridade que investe no sertanejo. “Quando Gali Galó surgiu, a ideia principal era proteger minhas emoções atrás de ume personagem que não tem medo do ridículo. Ao mesmo tempo em que, esse mesme personagem, levanta questões muito sérias para a comunidade LGBTQIAPN+, como a liberdade de amar e o respeito às identidades diversas de gênero. Gali Galó é isso: uma mistura de dor com humor”, reflete Gali.
“Gravar esse disco demorou cinco anos. Foram muitas dúvidas antes de encontrar minha assinatura. Finalmente acredito que chegamos num lugar que tem a minha cara: sofrência com diversão. Eu e Mônica fizemos questão de reunir uma equipe que, metade dialoga com o sertanejo, e a outra metade com o indie. Mal posso entender a sensação de finalmente estar lançando um disco inédito”, celebra Gali.