Symmy Larrat faz História no movimento LGBT e agora mira a Câmara Federal
A jornalista e ativista paraense Symmy Larrat promete movimentar o jogo das cadeiras da Câmara Federal, que vai pegar fogo a partir de julho. Ela é pré-candidata à deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores de São Paulo (PT-SP) e integra uma promissora onda de pré-candidaturas trans e travestis que tem como objetivo formar uma bancada em Brasília.
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Symmy é atualmente presidenta da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), a maior do continente latino-americano e uma das mais atuantes do Brasil.
Ela é formada em Comunicação Social na Universidade Federal do Pará, em Belém, e fez parte do movimento estudantil. Antes da transição, fazia performances de drag queen e tinha como referências de sua época Rogéria e Roberta Close.
Symmy Larrat começou a ocupar a área política ao entrar na comunicação da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), como conselheira, implantando então uma rede estadual LGBT no Pará.
Foi a primeira trans a ocupar a função de coordenadora-geral de Promoção dos Direitos LGBT, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no governo de Dilma Rousseff, e coordenou o programa “Transcidadania”, na gestão Fernando Haddad, em São Paulo.
O anúncio dela se soma ao de nomes como Erika Hilton (PSol-SP), Erica Malunguinho (PSol-SP), Robeyoncé Lima (PSol-PE) e Benny Brioly (PSol-RJ) em um movimento pela eleição e consequente criação de uma bancada na Câmara formada por trans e travestis.
Até hoje, o Congresso Nacional nunca teve uma ou um parlamentar da população T.